Nóis vai contá pr’ocês, através dessa canção
As coisa que o Bastião passou, até atingir elevação
Iê iê iê iê iê iê iê iê iê iê Iê iê iê iê iê iê iê iê iê iê (2x)
O Bastião era um moço até distinto, solteiro,
Sem compromisso, na sua última encarnação
Fez vários amigos, conhecidos, gostava de futebol e não tinha religião
Na sua fichinha constatava o seu casório
Com uma moça de família e sete filhos pra criar
Além do sogro, da sogra e da titia
E do cachorro da família que tinha que sustentar
Iê iê iê iê iê iê iê iê iê iê Iê iê iê iê iê iê iê iê iê iê (2x)
Mas nada disso se concretizou,
Porque ao invés da moça, o Bastião se casou
Com a danada da garrafa, que o acompanhava em dia frio e de calor
Não faltou a insistência dos amigos, dos parentes,D
Os colegas de trabalho do Mobral
Que vez ou outra, todo dia, quase sempre, diziam , repetiam:
“Ocê vai se dar mal!”
E o Bastião vai se dar mal, não vai cumprir o traçado espiritual
E vai aumentar seus compromissos,
Que de início eram 50 e vão passar pra 105.
Dito e feito, foi isso o que aconteceu,
O Bastião não deu ouvidos, logo faleceu
Ao virar a esquina do boteco, sofreu um enfarto daqueles,
“Coitado, ele deu um treco!”
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